AC TÓRTORO EM “MÃOS QUE INSPIRAM” – 30 ANOS DA REVIDE

Como parte das celebrações de seu aniversário, a Revide reuniu 30 escritores; esses personagens desprezam o tempo, o espaço e até a lógica para criar universos e histórias que permitem ao homem sonhar
REDAÇÃO 28 ABR 2016 12H10

Em 2016, a Revide completa seu trigésimo aniversário. É muita história para contar: foram milhares de páginas mostrando grandes eventos, levando notícias, o melhor da gastronomia, da cultura, das conquistas dos mais diferenciados segmentos, sempre trazendo à tona personagens que, a cada ano, ajudam a construir um novo capítulo da cidade. Sendo assim, nessa comemoração, não poderia faltar uma homenagem a homens e mulheres que, com mãos incansáveis e imaginação privilegiada, constroem personagens e mundos capazes de conduzir à reflexão, ao desconhecido, à emoção ou ao conhecimento.

Para tanto, reuniu 30 escritores, de Ribeirão Preto e região, alguns mais experientes, cujo exercício incansável e dedicação os conduziram ao rol dos imortalizados, dos reverenciados pela própria obra, que hoje é patrimônio da humanidade, e segue com toda a grandeza imaterial de seu conteúdo povoando almas com os mais nobres pensamentos e sentimentos. Outros, ainda jovens ou iniciantes, ao mesmo tempo em que tateiam o mundo das letras, tentando abstrair dele toda a magia, presenteiam os leitores com a beleza e de seus romances, contos, crônicas, poemas, tornando-se fontes de inspiração frente a um cotidiano nem sempre suave, nem sempre terno, nem sempre lúcido.

Anton Tchekhov disse, certa vez: “Quando escrevo, confio inteiramente no leitor para acrescentar por si próprio os elementos subjetivos que faltam à história”. Geralmente, quando um leitor se abandona à fantasia criada pelo autor, o que ele projeta nas palavras que generosamente escorrem das páginas é a sua incapacidade de se desprender das amarras da própria realidade. O que ele acrescenta à história são fragmentos de seus anseios, de suas memórias, de seus medos, de suas alegrias ou tristezas, que ali ganham asas.

Conforme Voltaire, a escrita é a pintura da voz, mas é, também, a janela da alma, que ganha mais significado e voz quando encontra alguém em quem se inspirar.

http://www.revide.com.br/noticias/maos-que-inspiram/

6-Antonio Carlos Tórtoro

Natural de Ribeirão Preto, Antonio Carlos é idealizador, fundador e 1º presidente provisório da Academia Ribeirão-pretana de Educação e ex-presidente da Academia Ribeirãopretana de Letras.

Professor de Matemática e Orientador Educacional do Colégio Anchieta, publicou 14 livros de poemas, sendo o mais importante Estrelas no Mar – Coleção Veredas (Editora Moderna), lançado em 1994, que concorreu ao Prêmio Jabuti em 1995. É diretor do Grupo Amigos da Fotografia, tendo publicado poemas nos livros de fotos e textos lançados pelo grupo.

Sua obra mais recente é Repercutindo Educação, uma coletânea de artigos publicados em jornais e revistas. Além de compartilhar suas impressões através de obras publicadas, Antonio Carlos também abre aos leitores um universo rico em informações, dicas de livros, textos e eventos sociais que propiciam o crescimento daqueles que amam o universo das letras pelo endereço www.tortoro.com.br. Seu nome é citado na Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho.

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