ARTIGO: CORONAVAC – UMA ESCOLHA DE SOFIA EM DUAS DOSES.

 

“Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado – e isto sois vós” (1Cor 3,16-17)

 

“A escolha de Sofia” é uma expressão que invoca a imposição de se tomar uma decisão difícil sob pressão e enorme sacrifício pessoal.

Sempre, há anos, tomei a vacina contra a gripe H1N1: nunca questionei a importância dela para a preservação de minha saúde.

No dia 14 de abril de 2021, estou com protocolo em mãos, agendados dia e horário para eu receber a primeira dose da vacina CoronaVac, contra o Coronavírus, no Ribeirão Shopping, mas sei que “…especialistas alertam o governo dos Estados Unidos para os perigos de antecipar a liberação de uma vacina contra o novo coronavírus antes que os testes provem que ela é segura e eficaz. Décadas de história mostram por que eles estão certos”.

Confesso que não tomei a primeira dose quando foram abertos os agendamentos para idosos acima de 70 anos: não me sinto confortável  servindo  de cobaia nos meus 71 anos completos, tendo sido diariamente informado por todas as fontes possíveis e imagináveis, sobre as tais vacinas milagrosas,  vendidas como panaceia  para acabarmos com a maldita pandemia.

Meu corpo é um Templo de Deus, e devo cuidar dele.

Mas foram abertos os agendamentos para o profissionais  da Educação, e sou um deles, com imenso orgulho.

Sou um Educador, e, como tal, devo dar  exemplos.

Eis a escolha a ser feita: sendo educador, preciso seguir as orientações de nossas autoridades sanitárias, apesar de não acreditar nelas e muito menos na OMS, mas sendo um ser humano, preciso ter cuidado com qualquer substância que interfira no equilíbrio do meu corpo físico.

E isso me traz quase que um desequilíbrio mental.
Penso nos coágulos produzidos pela vacina da AstraZeneca,  e no caso ocorrido nos EUA quando, no dia 12 de abril de 1955, o governo anunciou a primeira vacina para proteger crianças contra a poliomielite. Dentro de alguns dias, os laboratórios produziram milhares de lotes da substância. Os que foram fabricados pela companhia Cutter Labs acidentalmente continham o vírus vivo da doença (em vez de atenuado, como deve ser) e desencadearam um surto. Mais de 200 mil crianças receberam a vacina da pólio, mas em poucos dias o governo teve que abandonar o programa. “40 mil crianças contraíram poliomielite. Algumas tiveram níveis baixos da doença, algumas centenas delas ficaram com paralisia e cerca de dez morreram”, disse o médico Howard Markel, pediatra, professor e diretor do Centro para a História da Medicina da Universidade de Michigan. O governo suspendeu o programa de vacinação até que pudesse determinar o que tinha dado errado.

Esses são fatos, e não teoria da conspiração.

Tenho tido pesadelos, tenho perdido o sono, tenho medo de enlouquecer: mas tenho que tomar uma decisão.

Então coloquei numa balança mental duas situações.

De um lado, o exposto detalhadamente acima, e, do outro, minha vida septuagenária  que já está se aproximando do seu final, com ou sem vacina, e resolvi:

Vou pular de cabeça no abismo chinês que o “desgovernador” paulista abriu para nós, vou para o sacrifício qual cordeiro, apesar de que não sou “puro, sem manchas e sem defeito”: muito pelo contrário.

 

 

 

 

 

 

 

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